Nos idos anos de 2000, a Gradiente teve uma brilhante ideia: registrar no Brasil uma marca que unisse a letra I (de internet) e phone (de telephone). Nesse ano surgiu o primeiro iphone da Gradiente.
Alguns anos depois, visando uma padronização do seu produto, a Apple passou a usar a letra I na frente dos nomes de seus equipamentos. Porém, mesmo lá nos USA outra empresa (a Cisco) já detinha a marca “iphone”. Então, foi feito um acordo para que a Apple pudesse comercializar o telefone com esse nome.
Já aqui no Brasil, no ano de 2007, a Apple tentou fazer o registro da marca, mas o INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) negou na data de ontem (13/02/2013) a solicitação da gigante americana.
Para que não perdesse o direito sobre o uso do nome “iphone” (visto que a empresa vem de sérios problemas financeiros sem lançar nada no mercado nos últimos anos) e faltando pouco mais de um mês para que o prazo de cinco anos dos direitos do nome sem uso expirasse, a Gradiente relançou seu iphone, com configurações insignificantes perto dos smartphones atuais. Porém foi o suficiente para forçar o INPI a negar a solicitação da empresa criada por Steve Jobs.
Com isso, ela garante a exclusividade do nome, mas por enquanto não há restrições do uso da marca pela Apple.
Uma jogada de mestre da Gradiente, que pode seguir os passos da Cisco e fechar um polpudo acordo financeiro com a Apple, podendo até se lançar novamente no mercado.
Para evitar que os clientes se confundam, foi lançado um vídeo (MUITO VERGONHA ALHEIA) para explicar a história em detalhes, que pode ser assistido abaixo:
A Gradiente já mostrou que não vai entregar os pontos, mas também que está sendo bem razoável e deixando as portas abertas para negociação.
Apesar da Apple ainda poder recorrer da decisão, parece que tudo se encaminha mesmo para um acordo entre as duas empresas.
Mas seria muito engraçado se rolasse uma proibição, não seria?
Pausa Para Nerdices 